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Mudanças Climáticas: Quase sem água

Foto: Deroní Mendes. Você vê uma lagoa ou um Campo?
Muito tem se falado nos últimos anos sobre as mudanças climáticas. Que o modo de uso e ocupação
do solo são inadequados e que principalmente a exploração legal de madeiras, as queimadas, a pecuária e o monocultivos são os principais vilões do colapso climático que se aproxima.

Nos últimos 15 anos ambientalistas e estudiosos tem nos alertados sobre o problema resultante do uso irracional do solo e dos recursos naturais provocam enorme alterações no clima e que isso coloca em risco a vida no planeta, espécies da animais e plantas estão se extinguindo. As mudanças climáticas deixarão o planeta ficará inabitável.


Foto Deroní Mendes: Acha que  aqui ficaria inundado a ponto de plantar arroz?
Então, fico a pensar  que a muito tempo, as populações tradicionais e os povos indígenas sentem os efeitos das mudanças climáticas. Além dos animais e das plantas estas populações são as que mais sofrem  com a fricassês ou excesso  e irregularidade de chuvas. Estas populações dependem do regime de chuvas para produzis e se alimentar.  Os efeitos na lavoura de arroz e milho resultante do atraso da chuva que deveria cair entre outubro e dezembro  é catastrófico. Se a chuva não cair no mês certo não haverá colheita. 

No caso da região do sitio do meus pais, tenho notado  essa transformações  ano após ano, desde que sai de lá em 1988. A cada ano as lagoas literalmente sumindo. O campo se transformando em cerrado. As águas do rio Alegre não formam mais corixos, e estes por conseguinte não desaguam nos campos  onde outrora formariam uma linda imensidão de águas, lagoas que ao se juntar formavam imensas lagoas contínuas e ricas  em peixes, algas e outras plantas aquáticas. 

Foto: Deroní Mendes: Você vê uma Lagoa ou um campo?
Hoje, não há mais lagoas.  Elas  reduziram-se à pequenas possas que enchem durante dois ou 3 meses anualmente. A paisagem agora é outra e pouco lembra os campos inundáveis do Pantanal do Alto Guaporé.  Mas a sabia natureza se refaz, nos últimos anos, um lindo cerrado que se estende na imensidão cresce, floresce e frutifica. Por hora  livre de monocultivos grãos. Capões que se encontram e se espalham pelos campos dando uma nova forma a paisagem. Campos antes  repletos de capins gramíneas e algumas pouca árvores esparsadas desapareceram transformando-se no cerrado  de vegetação diversa, com suas arvores  de pequeno porte com caules retorcidos, folhas lisas, cipós, palmeiras além de uma  grande diversidade de insetos, aves e animais..  

Porém, vale lembrar que  hoje não há fartura de peixe seja qualquer for a época do ano. As estradas que circundavam as lagoas devido, pois as cheias duravam quase o ano inteiro, hoje é utilizada  durante o ano inteiro. Os  Poço passam peraticamente o ano inteiro com pouco água. e entre agosto e dezembro é dificulta água até para beber.  "no ano que vem precisamos construir um poço artesiano para mãe e pai", disse-me uma das minhas irmãs na semana passada.

Foto Deroní Mendes: Você imagina uma Lagoa ou um Campo
algumas arvores aqui? 
A questão, não é apenas a quase total ausência de chuva anualmente e sim a má distribuição dela. Ainda chove, o problema é que quando chove, chove muito em um curto espaço de tempo. Como meu pai diz, "tem veiz que a chuva de um dia ou dois, enche o rio, a baia o corixo e a lagoa. Só que, uma semana depois a lagoa e o corixo já secou, e a baía e o rio já tão bem baixo novamente".

As mudanças mudanças climáticas moldaram uma nova paisagem, agora  sem campos, capões,  baías, corixos, lagos e lagoas. Ainda uma linda  e encantadora paisagem. Mas desta vez é a má distribuição   ou total ausência das chuvas por um logo período do anos que  assustas e entristecem seu Germano e dona Benedita. 

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